segunda-feira, 14 de setembro de 2015

[Sociologia rural] Conhecimento Tradicional

CONHECIMENTOS TRADICIONAIS

(Um olhar filosófico numa sociedade imediatista - Reflexões sobre o texto de Walter Benjamin "Experiência e pobreza")






Walter Benjamin

Teoria Crítica

Escola de Frankfurt – Momento histórico muito forte! (Alemanha as vésperas da Segunda Guerra Mundial)

Teoria Crítica Horkheimer e Adorno – Continuação do legado de Marx.
Diagnóstico de época de Horkheimer e Adorno apontam (seguindo a teoria de Pollock) que os meios de emancipação a partir da economia estão bloqueados porque o capitalismo conseguiu impor meios de adaptação que não eram previstos por Marx. Não existem caminhos de transformação social pela revolução ou outra perspectiva próxima. A emancipação acontece apenas pontualmente quando superada certa reificação que o próprio sistema impõe. Tal diagnóstico é temporário mas ao mesmo tempo revela a falta de horizonte fático de transformação existente dentro daquele momento em que tais teóricos formularam suas teorias.

MANTENDO OS NERVOS SADIOS!

Reprodutibilidade técnica – Industria Cultural
Baixa Cultura e Alta Cultura

Sobre o Autor: Walter Benjamin


Três Grandes fontes de pensamento:
* Marxismo/ Freud
* Romantismo Alemão
* Messianismo Judaico

Primo do primeiro marido de Hannah Arendt (Gunther Anders)

Walter Benedix Schönflies Benjamin (Berlim, 15 de julho de 1892 — Portbou, 27 de setembro de 1940) foi um crítico literário e ensaísta alemão. Foi refugiado judeu alemão, diante da perspectiva de ser capturado pelos nazistas, escolheu o suicídio.
Biografia: Walter Benjamin nasceu no seio de uma abastada família judaica. Filho de Emil Benjamin e de Paula Schönflies Benjamin, comerciantes de produtos franceses. Na adolescência Benjamin, perfilhando ideais socialistas, participou no Movimento da Juventude Livre Alemã, colaborando na revista do movimento. Nesta época nota-se uma nítida influência de Nietzsche em suas leituras.
Em 1915, conhece Gerschom Gerhard Scholem de quem se torna muito próximo, quer pelo gosto comum pela arte, quer pela religião judaica que partilhavam. Em 1919 defende tese de doutorado, A Crítica de Arte no Romantismo Alemão, que foi aprovada e recomendada para publicação.
Em 1925, Benjamin constatou que a porta da vida acadêmica estava fechada para sí, tendo a sua tese de livre-docência Origem do Drama Barroco Alemão sido rejeitada pelo Departamento de Estética da Universidade de Frankfurt.
Nos últimos anos da década de 20 o filósofo judeu interessa-se pelo marxismo, e juntamente com o seu companheiro de então, Theodor Adorno, aproxima-se da filosofia de Georg Lukács. Por esta altura e nos anos seguintes publica resenhas e traduções que lhe trariam reconhecimento como crítico literário, entre elas as séries sobre Charles Baudelaire.
Refugiou-se na Itália, de 34 a 35. Neste momento cresciam as tensões entre Benjamin e o Instituto para Pesquisas Sociais, associado ao que ficou conhecida como Escola de Frankfurt, de quem Benjamin foi mais um inspirador do que um membro. Em 1940, ano da sua morte, escreve a sua última obra, considerada por alguns o mais importante texto revolucionário desde Marx, por outros, um retrocesso no pensamento benjaminiano:, as Teses Sobre o Conceito de História. A sua morte, desde sempre envolta em mistério, teria ocorrido durante a tentativa de fuga através dos Pirinéus, quando, em Portbou, temendo ser entregue à Gestapo, comete suicídio. Sua obra exerce grande influência atualmente no editor e tradutor de suas obras em italiano Giorgio Agamben, sobretudo acerca do conceito de Estado de exceção.


HAnnah Arendt – Morte e AZAR – Corcundinha... das famílias alemãs

Perda da áurea
Problema da experiência

Como se organizam
Pescador de Perolas – Texto em modelo de Aforismo

1 – Experiencia e tradição

ILUMINAÇÕES PROFANAS

Capitalismo tem uma natureza destruidora e assassina da natureza
As civilizações ditas primitivas a consideram como um mãe generosa.

Culto a Tecnologia

Progresso na dominação da natureza X retrocesso na organização da sociedade.
Progresso da humanidade em si
Perfectibilidade infinita dos seres humanos
Evolucionismo flecha (tempo homogêneo e vazio)

Experiência da primeira guerra foi nula... foi miserável... foi destruidora... “Homem nu num campo devastado”
Corpo nu que só reconhece as nuvens do céu.